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Inseminação Artificial
O espermatozoide é inserido diretamente no útero no momento ideal, aumentando as chances de uma gravidez natural — com delicadeza, técnica e esperança.
Diferenças entre
Inseminação Artificial e FIV
Dificuldades para engravidar podem ter diversas causas, como alterações hormonais, ovulatórias, endometriose, baixa reserva ovariana, idade avançada, fatores masculinos ou infertilidade sem causa aparente. Identificar a origem do problema com exames e acompanhamento especializado é o primeiro passo para encontrar o tratamento mais adequado.
Como é realizado
o tratamento?
A inseminação artificial é um tratamento simples e menos invasivo de reprodução assistida, que pode ser uma alternativa eficaz para casais com dificuldades leves de fertilidade. Veja como funciona, passo a passo:
Indução da ovulação
A mulher faz uso de medicamentos hormonais para estimular a ovulação e aumentar as chances de sucesso. Durante essa fase, realizamos ultrassons seriados para monitorar o crescimento dos folículos e identificar o momento ideal para a ovulação.
Preparo seminal
No dia da inseminação, a amostra de sêmen — do parceiro ou de um doador — é coletada e processada em laboratório. Esse preparo seleciona os espermatozoides com melhor qualidade e motilidade, aumentando as chances de fecundação.
Inseminação artificial
No momento exato da ovulação, os espermatozoides são inseridos diretamente no útero por meio de um cateter fino e indolor. O procedimento é rápido, feito no consultório, sem necessidade de anestesia, e a paciente pode retomar sua rotina normalmente no mesmo dia.
Qual a diferença entre
FIV e Inseminação?
Inseminação
A Inseminação Artificial é um procedimento mais simples e menos invasivo. A estimulação ovariana é mais leve e a fecundação acontece naturalmente, dentro do corpo. Por ser menos complexa, é indicada para casos de infertilidade leve, como alterações discretas no sêmen, ovulação irregular ou casais homoafetivos femininos. As taxas de sucesso variam entre 10% e 20% por ciclo, dependendo da idade e do diagnóstico.
FIV
Já a Fertilização in Vitro (FIV) envolve mais etapas e maior controle do processo. Após uma estimulação ovariana mais intensa, os óvulos são coletados e fertilizados em laboratório com os espermatozoides. Após alguns dias de desenvolvimento, os embriões são transferidos para o útero. A FIV é indicada para casos mais complexos, como endometriose avançada, obstrução das trompas, fator masculino grave, idade materna mais avançada ou quando houve falhas em outros tratamentos. As taxas de sucesso são mais altas, podendo chegar a 40%–60% por ciclo, especialmente em mulheres mais jovens.
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